No último dia 13/03/2023 o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a redução da taxa de juros do empréstimo consignado do INSS de 2,14% para 1,70% a.m.

Essa decisão acabou pegando os bancos, os correspondentes e até mesmo os aposentados do INSS de surpresa.

Essa medida fez com que os bancos suspendessem a contratação de empréstimo consignado.

(Entenda o caso por completo)

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Inicialmente apenas os bancos privados suspenderam, dias depois a Caixa Econômica e o Banco do Brasil também aderiram a paralisação.

O Empréstimo Consignado INSS vai voltar?

Desde a suspensão da contratação por parte dos bancos os aposentados e pensionistas em todo Brasil se viram sem saída, sendo obrigado a tomar empréstimo pessoal de juros acima dos 15% a.m..

Desde então os bancos e o governo tentam chegar a um meio termo para que o empréstimo consignado volte a ser ofertado.

Durante a semana passada houve algumas reuniões entre os Ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Previdência, Carlos Lupi, da Casa Civil, Rui Costa, e representantes das centrais sindicais e também das instituições financeiras.

Todas essas reuniões acabaram sem um acordo definido. Desde então os ministros da Fazenda e da Casa Civil assumiram as negociações junto aos bancos.

Quando será definida a situação do empréstimo consignado?

Nesta terça feira, 28/03/2023, está marcada uma nova reunião do Conselho Nacional de Previdência Social(CNPS) onde deverá ser definida a nova taxa de juros do empréstimo consignado INSS.

Nas reuniões anteriores o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, determinou que a nova taxa deve ser inferior a 2% a.m..

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A proposta inicial dos bancos era de baixar para 2,01%a.m. e a Previdência sinalizou um acordo para 1,95% a.m..

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Dentro desse cenário a expectativa é que essa taxa fique em 1,99% a.m..

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Por que a Previdência aceitará uma taxa maior do que a proposta dia 13/03?

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A grande expectativa do Ministro da Previdência, Carlos Lupi, ao anunciar a taxa do consignado em 1,70% a.m. era a reunião do COPOM que aconteceu no ultimo dia 22/03.

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O COPOM é quem define a taxa básica de juros da Economia, a taxa Selic. E a Previdência e o governo em geral contavam que a taxa Selic seria reduzida nessa reunião.

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Acontece que o COPOM decidiu manter a taxa Selic a 13,75% a.a. e isso fez com que a Previdência cedesse em relação a taxa inicial de 1,70 e considerar a uma taxa perto de 1,95% a.m.

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